quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Guerra dos Sexos

Já decidi. Na próxima encarnação quero nascer homem. E não é para usufruir dessas bobagens machistas de fazer xixi em pé e andar sem camisa, o que preciso é sentir alguns prazeres mundanos que não vivenciarei com profundidade nesta casca fêmea.
Preciso saber por que uma partida de futebol exerce tamanho fascínio para a macharada, prática singela e consideravelmente mais econômica que a equivalente tarde de comprinhas da espécie feminina.
Quero entender se a dificuldade de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo é real ou uma falácia, um factóide convenientemente criado pelo universo masculino para justificar seu ócio improdutivo.
Eu realmente preciso confirmar se uma despedida de solteiro pode ser, apenas, um chopp com amigos como eles apregoam ou, como desconfiamos, existe, obrigatoriamente, por exigência protocolar do contrato que assinam ao nascerem “machos”, a presença entre eles de uma femme fatale despudorada e de poucas vestes E, acima de tudo, se o sexo é, de fato, uma necessidade fisiológica de tamanho apelo ou se isso é mais uma bullshit  para explicar biologicamente as puladas de cerca tão íntimas do lado de lá.
Vamos lá, que mulher não gostaria de entender a capacidade do seu marido em resolver todo e QUALQUER problema numa mesa de bar por muitas horas e intermináveis rodadas de “saideira” com seus melhores amigos?
A vida é mais fácil para os homens, não tenho dúvida! Menos drama, mais diversão, menos responsabilidades. E não me chame de machista, cara cética leitora: precisamos enfrentar o fato de que somos biologicamente diferentes e que existem tarefas que se encaixam melhor neles e outras em nós, por conta dessas adaptações evolutivas.
Mas o que eu queria mesmo, não vou negar, é nascer homem e depois voltar para o outro lado da trincheira para usar toda insider information  que adquiri contra eles e vencer esta guerra dos sexos de uma vez por todas! Quem me acompanha?


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