sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Por quê?

Sabe aquela pessoa que tem sempre uma pergunta no final da frase? Essa sou eu! A minha curiosidade por vezes beira a má educação, mas ainda assim, não há meios de reprimi-la. Ela tem vida própria, é voluntariosa, cheia de si.E não gosta de esperar. Lembrou de alguém? Pois bem, quem não conhece alguém como eu.
Ando envolvida com algumas questões um tanto preocupantes ultimamente. Pela sua relevância, acho que devem vir a público.
Respiro fundo e solenemente. E começo a sequência, aguardando respostas reconfortantes:
Por que as garrafas de água mineral estão cada vez menores? Por que entramos numa fila mesmo sem saber para que que serve? Por que compramos livros novos sem ter lido todos os antigos? Por que toda vez que vemos uma criança, esboçamos um sorriso? Por que sempre na nossa vez os ingressos acabam? Por que as pessoas fazem filas para lugares com assento marcado? Por que sentimos vontade de espirrar quando fazemos a sobrancelha? Por que antes de espirrar fazemos uma pausa? Por que sentimos fome toda vez que vamos ao supermercado? Por que estou escrevendo esta crônica ao invés de dormir, se estou exausta?
Não sei dizer. Vou dormir com as mesmas perguntas. Espero acordar com algumas respostas.

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