terça-feira, 28 de maio de 2013

Do Que Eu Sei Do Amor

Amor é palavra de rima fácil, é aconchego em dia de chuva, é suor e é abraço, dia de sol com mormaço. 
Quando vem do passado, traz de volta a infância. Lembrança do amor de outrora, de criança, aquele a quem Platão legou seu nome.
Amor de noiva, da espera em ser sua, de coração apertado, abafado nas pontas do véu cor de lua.
Amor de pai, herói das histórias sussurradas ao menino valente à beira da cama.
Amor de saudade, de quem espera por quem não veio ou por quem não volta nunca mais.
E aquele que dizem ser o maior do mundo, o amor que nasce no dia da luz. Amor que não tem fim, que não cabe em si, e que perene que é, sobrevive a dor, a vida, ao luto. Amor de Maria por Jesus.
É elo que nos une a quem nem conhecemos, é explosão de repentinas afinidades.
Amor é preocupação em teimosia que não nos abandona. Nem depois da maioridade.
É régua imaginária que ora limita ora expande o sentido da vida.
É mistura de gota de chuva com saliva na língua, e de mãos quentes e úmidas, entrelaçadas.
Amor é a esquina da vida, onde se vive em suspenso, aguardando o próximo passo.
É coração arrebatado por soluços de carícias sobre o ser amado.
É o oposto do ódio, esse danado pseudônimo do amor rejeitado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário